A última semana de outubro foi bem produtiva para a Petrobras. No penúltimo trimestre do ano, a produtora de petróleo aumentou a lucratividade, mesmo com a queda de custo da extração do pré-sal. 

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Lucro da Petrobras 

O lucro no terceiro trimestre registrado pela Petrobras foi de 9,09 bilhões de reais, mesmo com a queda nos preços do petróleo em relação a extração do pré-sal. Isso representou um aumento de 36,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Tal fato prova que o foco em desinvestimentos bilionários do que não é considerado essencial pela empresa tem gerado resultados.  

Apesar do lucro, houve uma queda de 51,8% no resultado líquido na comparação com o segundo trimestre, um período recorde da Petrobras. Mesmo assim, apenas no mês de agosto, a companhia registrou  uma produção recorde de 3 milhões de barris de óleo equivalente.

Ainda, o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado entre julho e setembro somou 32,6 bilhões de reais, alta de 9,1% em relação ao mesmo trimestre de 2018.

Desinvestimentos 

Programas de demissão voluntária (PDVs) e a diminuição de escritórios de fora do Brasil são algumas das medidas que estão sendo implementadas com a avanço da transformação digital pela Petrobras. 

Até o momento em 2019, foi alcançado cerca de 15,3 bilhões de dólares em valor total de transações assinadas e concluídas, ao considerar as fechadas e assinadas em 2018 e concluídas em 2019. Além disso, houve uma entrada de caixa de 13,3 bilhões de dólares. 

Outros dados 

A alta da produção de petróleo e a realização de estoques advindos do segundo trimestre possibilitaram um aumento nas exportações de óleo.

Além desse alta, houve um aumento das vendas externas de alguns derivados, como da gasolina e do óleo combustível com baixo teor de enxofre. 

Esse fato aliado a considerável elevação de vendas de diesel no mercado interno contribuiu para um aumento de receitas: 77 bilhões de reais no terceiro trimestre. O que representou 6% de aumento em relação ao segundo trimestre do ano e uma queda de 13,5% ante o mesmo período do ano passado. 

Diesel, lidera em termos de composição da receita de vendas no mercado interno com 51%, seguido da gasolina, com 20%.